Visto a poesia do dia
Me esparramo dentro dela
As vezes desconfortável
Ela me aperta a gola, o pescoço
Querendo sair pela boca
Quando, na verdade, é pelos dedos que me escapole
Arranhando minhas unhas curtas e roídas
Puxando-as para fora
Em direção às paredes pichadas
Com meus versos
Arrastando os olhos em direção ao sol.
O sol vale um poema inteiro dele.
Rasgada as vestes
Pulverizadas as flores da lapela estranha
Eis um poema, sem sol, é certo
Rondando as minhas entranhas.
Um comentário:
tudo o que seu inconsciente grita.
adorei!!
"Eu já falei só quero entender
Não aceito vírgula
Nem ponto final"
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