4.17.2009

Visto a poesia do dia
Me esparramo dentro dela
As vezes desconfortável
Ela me aperta a gola, o pescoço
Querendo sair pela boca
Quando, na verdade, é pelos dedos que me escapole
Arranhando minhas unhas curtas e roídas
Puxando-as para fora
Em direção às paredes pichadas
Com meus versos
Arrastando os olhos em direção ao sol.

O sol vale um poema inteiro dele.

Rasgada as vestes
Pulverizadas as flores da lapela estranha
Eis um poema, sem sol, é certo
Rondando as minhas entranhas.

Um comentário:

Malabarista de Palavras disse...

tudo o que seu inconsciente grita.
adorei!!


"Eu já falei só quero entender
Não aceito vírgula
Nem ponto final"