A poesia lambe cada poro da minha pele suada
E manda (não pede) que sinta na boca,
Bem lá no céu da boca, esse roçar de enxurrada.
O Amor mandou usar as letras. Desde então mudei as gavetas, rasguei as vestes, despi a alma, Tratei de usar letras, palavras em versos. Quando o Amor manda. Esqueço sobras, restos. Paro tudo e escrevo. Ventania com asas me despertam.
6 comentários:
quão mais físico, mais te prefiro. sua poesia transcende pelo corpo e pelo coração, é tudo carne. :)
tão sensorial, que nem dá pra racionalizar..
Visita atrasada... mas bem recompensada com este poetar!! Bom te ler!!! bj
e com ou sem
trovoada
o suar vai sempre
minar
e brotar
e descer
e falar
e crescer
até sob alguma superfície
inscrever
inevitabilidade
de natureza
sua
Palavras precisas e vorazes. Inevitável a enchente das sensações, invadindo a cognição. Não é preciso qualquer verborragia escrita quando o efeito de cada verso é catalizador. Você faz isso muito bem! :)
Bjos,
Ow, ow, ainda em tempo, para o benefício da ortografia: catalisador!!! hehe :D
Bjos!
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