3.04.2009

A poesia lambe cada poro da minha pele suada
E manda (não pede) que sinta na boca,
Bem lá no céu da boca, esse roçar de enxurrada.

6 comentários:

Renata Corrêa disse...

quão mais físico, mais te prefiro. sua poesia transcende pelo corpo e pelo coração, é tudo carne. :)

Malabarista de Palavras disse...

tão sensorial, que nem dá pra racionalizar..

Sandra Regina disse...

Visita atrasada... mas bem recompensada com este poetar!! Bom te ler!!! bj

Anônimo disse...

e com ou sem
trovoada

o suar vai sempre
minar

e brotar
e descer
e falar
e crescer

até sob alguma superfície
inscrever

inevitabilidade
de natureza

sua

Anônimo disse...

Palavras precisas e vorazes. Inevitável a enchente das sensações, invadindo a cognição. Não é preciso qualquer verborragia escrita quando o efeito de cada verso é catalizador. Você faz isso muito bem! :)

Bjos,

Anônimo disse...

Ow, ow, ainda em tempo, para o benefício da ortografia: catalisador!!! hehe :D

Bjos!