10.07.2007

Parceria com Renata Correa. Uma linda flor valente.

Eu tenho flores valentes
Na lapela amarrotada
Eu tenho a coragem de vir
Diante do desabamento
E dos meus pulmões expelir:
Venha!
Venha ver as coisas belas!

Eu tenho cheiros amargos
No meu corpo já cansado
Eu tenho o amor gentil
Mesmo que já aviltado
E dos meus pulmões imploro:
Venha!
Venha ver as coisas belas!

E não canso de ser assim
Um boêmio de noites encantadas
Cheio de saudades dos nortes
Carregando meus poros delas
Do peito imploro, rogo
Não perco a chance de estar nela:
Amada, presente, sonhada, distante
Todas eu vi
Além, vivi!
Todas, todas as coisas belas.

7 comentários:

Anônimo disse...

De todas as coisas belas, estamos dentre elas.
Rimou!

Anônimo disse...

sua poesia já não tem mais tamanho, painho. Lindo demais.

Anônimo disse...

ô moço baiano! a curiosidade me mordeu e segui seu link lá da carol. e que bom que meus sentidos ainda estão afiados: aqui se faz boa poesia. o que só contribui pra eu gostar ainda mais dos poetas baianos!
ah... acho que vc continua certo em relação à santissima trindade, viu? eu acrescentaria mais dois poetas. mas aí deixaria de ser trindade - mas quintandade tb seria um nome bacana! rs...
beijãozão

Anônimo disse...

esse moço (hoje junto com essa outra moça) tá sempre me enchendo de sorriso. e leveza.

Anônimo disse...

Todas!

:D

Moca

Clóvis Struchel disse...

Porra!Arrebatador, man.
Beleza límpida, auroras bailam tente aos versos...



Maravilha.

Clóvis Struchel disse...

rente*