Parceria com Renata Correa. Uma linda flor valente.
Eu tenho flores valentes
Na lapela amarrotada
Eu tenho a coragem de vir
Diante do desabamento
E dos meus pulmões expelir:
Venha!
Venha ver as coisas belas!
Eu tenho cheiros amargos
No meu corpo já cansado
Eu tenho o amor gentil
Mesmo que já aviltado
E dos meus pulmões imploro:
Venha!
Venha ver as coisas belas!
E não canso de ser assim
Um boêmio de noites encantadas
Cheio de saudades dos nortes
Carregando meus poros delas
Do peito imploro, rogo
Não perco a chance de estar nela:
Amada, presente, sonhada, distante
Todas eu vi
Além, vivi!
Todas, todas as coisas belas.
7 comentários:
De todas as coisas belas, estamos dentre elas.
Rimou!
sua poesia já não tem mais tamanho, painho. Lindo demais.
ô moço baiano! a curiosidade me mordeu e segui seu link lá da carol. e que bom que meus sentidos ainda estão afiados: aqui se faz boa poesia. o que só contribui pra eu gostar ainda mais dos poetas baianos!
ah... acho que vc continua certo em relação à santissima trindade, viu? eu acrescentaria mais dois poetas. mas aí deixaria de ser trindade - mas quintandade tb seria um nome bacana! rs...
beijãozão
esse moço (hoje junto com essa outra moça) tá sempre me enchendo de sorriso. e leveza.
Todas!
:D
Moca
Porra!Arrebatador, man.
Beleza límpida, auroras bailam tente aos versos...
Maravilha.
rente*
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