11.01.2013

Não há volta
para os versos
que escrevi na memória
e não no papel.

Devem rodear outras cabeças
esperando brechas
por onde virar tinta,
rima
ou coisa que valha.
Poema morto antes do parto
atravessado em mares sem porto,
sem barco.

Aquele que ouve a sereia,
mas teima em ficar na praia.