É que quando
Dormes em mim
Sinto o céu rasgar em azul temente
Despudorado de lua, sol ou outro brilho
Que não caiba
No vermelho de nossos peitos
Fazendo juras
Que teimarão, é certo,
Em ser (e)ternas.
O Amor mandou usar as letras. Desde então mudei as gavetas, rasguei as vestes, despi a alma, Tratei de usar letras, palavras em versos. Quando o Amor manda. Esqueço sobras, restos. Paro tudo e escrevo. Ventania com asas me despertam.